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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
20/04/2015 |
Data da última atualização: |
22/04/2015 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
TEIXEIRA, A. F. R.; SILVA, V. M. da.; MENDONÇA, E. de S. |
Afiliação: |
Alex Fabian Rabelo Teixeira, Incaper; Victor Maurício da Silva; Eduardo de Sá Mendonça. |
Título: |
Fauna edáfica em sistemas arborizados de café conilon em solo de tabuleiros costeiros. |
Título original: |
Edaphic fauna in wooded systems of Conilon coffeee in coastal tableland soil. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
Coffee Science, v. 9, n. 3, p. 385-393, jul. 2014 |
ISSN: |
1984-3909 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de café conilon, destacando-se a predominância de monocultivos na região norte do Estado. Alguns agricultores consorciam cafeeiros com espécies arbóreas, modificando as condições edafoclimáticas dos agroecossistemas. Porém, estudos sobre o efeito dessa prática, em relação à fauna do solo são incipientes. Objetivou-se, neste trabalho, estudar o efeito da arborização em cafezais de conilon sobre a meso e macrofauna edáfica no norte do estado do Espírito Santo. No período chuvoso e seco, a fauna foi amostrada com o uso de armadilhas do tipo pitfall, instaladas em três agroecossistemas de cafeeiros: monocultivo; consorciado com cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer); e consorciado com teca (Tectona grandis L. f.). Em seguida, os organismos foram identificados em grandes grupos taxonômicos. Foi coletado um total de 10.451 invertebrados na superfície do solo, pertencentes a 20 grupos taxonômicos, a maioria no período chuvoso. Independentemente do período e sistema avaliado, Collembola e Formicidae foram os grupos predominantes na superfície do solo. A riqueza de grupos taxonômicos foi maior no período seco em todos os agroecossistemas. No período chuvoso, a diversidade (H?) e equitabilidade (J?) foram maiores (p<0,10) no consórcio com cedro comparado aos demais sistemas, com valores de 0,45 e 0,68, respectivamente. A arborização de lavoura de café com cedro australiano proporciona maior oferta de recursos (energéticos e habitat, por exemplo) para a fauna do solo, sendo menos vulnerável às alterações climáticas sazonais.
The Espirito Santo is the biggest Brazilian producer of coffee conilon, highlighting the predominance of monocultures in the northern region. Some farmers insert tree species in plantations, modifying the soil and climate conditions of the agroecosystems. However, studies on the effect of this practice in relation to soil fauna are still incipient. The objective of this work was study the effect of forestation in conilon coffee plantations on meso-and macrofauna of the soil in the northern of Espirito Santo state. In the rainy and dry seasons, the meso-and macrofauna was sampled using pitfall traps installed in three coffee plants agroecosystems: monoculture, intercropped with Australian cedar (Toona ciliata M. Romer), and intercropped with teak (Tectona grandis L. f.). Subsequently the organisms of fauna were identified in major taxonomic groups. We collected a total of 10,451 invertebrates on the soil surface, belonging to 20 taxonomic groups, mostly during the rainy season. Regardless of the period and system, Collembola and Formicidae were the predominant groups on the soil surface. The richness of taxonomic groups was higher during the dry season in all agroecosystems. In the rainy season, the Shannon diversity index (H?) and Uniformity index (U) were higher (p <0.10) in consortium with cedar compared to other systems, with values of 0.45 and 0.68, respectively. The forestation of coffee plantation with Australian cedar provides greater availability of resources (feeding and habitat, for example) to soil fauna, being less vulnerable to seasonal climate changes MenosO Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de café conilon, destacando-se a predominância de monocultivos na região norte do Estado. Alguns agricultores consorciam cafeeiros com espécies arbóreas, modificando as condições edafoclimáticas dos agroecossistemas. Porém, estudos sobre o efeito dessa prática, em relação à fauna do solo são incipientes. Objetivou-se, neste trabalho, estudar o efeito da arborização em cafezais de conilon sobre a meso e macrofauna edáfica no norte do estado do Espírito Santo. No período chuvoso e seco, a fauna foi amostrada com o uso de armadilhas do tipo pitfall, instaladas em três agroecossistemas de cafeeiros: monocultivo; consorciado com cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer); e consorciado com teca (Tectona grandis L. f.). Em seguida, os organismos foram identificados em grandes grupos taxonômicos. Foi coletado um total de 10.451 invertebrados na superfície do solo, pertencentes a 20 grupos taxonômicos, a maioria no período chuvoso. Independentemente do período e sistema avaliado, Collembola e Formicidae foram os grupos predominantes na superfície do solo. A riqueza de grupos taxonômicos foi maior no período seco em todos os agroecossistemas. No período chuvoso, a diversidade (H?) e equitabilidade (J?) foram maiores (p<0,10) no consórcio com cedro comparado aos demais sistemas, com valores de 0,45 e 0,68, respectivamente. A arborização de lavoura de café com cedro australiano proporciona maior oferta de recursos (energéticos e habitat, ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Arborização; Café Conilon; Coffea canephora; Diversidade; Equitabilidade; Espírito Santo (Estado). |
Thesaurus NAL: |
Diversity; Uniformity. |
Categoria do assunto: |
A Sistemas de Cultivo |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/737/1/alexfabian.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
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Biblioteca |
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Origem |
Tipo/Formato |
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Cutter |
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Status |
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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
10/03/2015 |
Data da última atualização: |
18/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
FERRÃO, M. A. G.; FONSECA, A. F. A. da.; VERDIN FILHO, A. C.; VOLPI, P. S. |
Afiliação: |
Maria Amélia Gava Ferrão, Incaper/Embrapa Café; Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, Incaper/Embrapa Café; Abraão Carlos Verdin Filho, Incaper; Paulo Sérgio Volpi, Incaper. |
Título: |
Origem, dispersão geográfica, taxonomia e diversidade genética de Coffea canephora. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007. 64-91 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O café (Coffea sp.) é originário da África, sendo Coffea arabica da Etiópia e Coffea canephora do Congo. Atualmente, o café arábica é cultivado em muitas partes do mundo: nas Américas Central e do Sul, na África do Sul e no leste da Ásia; e o café conhecido mundialmente como café robusta, Coffea canephora, é cultivado na África Ocidental e Central, no sudeste da Ásia e em algumas regiões das Américas, com destaque para o Brasil (ECCARDI; SANDALJ, 2002). Essa última espécie, de ampla distribuição geográfica, é adaptada a regiões quentes e úmidas, e em áreas baixas da floresta tropical (CHARRIER; BERTHAUD, 1985). No Brasil, é cultivado em regiões com menor altitude, normalmente abaixo de 500 m, e temperatura mais elevada, com média anual entre 22º e 26ºC (MATIELLO, 1991). Na literatura, são citadas muitas espécies de café pertencentes ao gênero Coffea, sendo a produção comercial da cultura no mundo quase que exclusivamente relacionada a essas duas espécies, Coffea arabica e Coffea canephora. As demais espécies como Coffea liberica, Coffea recemosa, Coffea dewevrei, Coffea eugenoides, Coffea congensis, Coffea stenophylla, entre outras, são de grande importância nos programas de hibridação e de melhoramento genético, para transferência de alelos responsáveis por características agronômicas desejáveis, relacionadas principalmente à tolerância à seca e resistência a pragas e doenças, para as duas espécies produzidas comercialmente (CARVALHO, 1946; KRUG; CARVALHO, 1951). Coffea canephora é a segunda espécie do gênero mais cultivada no mundo, representando cerca de 35-38% da produção, e o Espírito Santo se destaca como o maior produtor brasileiro desta espécie, designada no Estado como café conilon. Discorre-se, neste capítulo, uma revisão atualizada a respeito da origem, dispersão geográfica, taxonomia e diversidade genética da espécie Coffea canephora. MenosO café (Coffea sp.) é originário da África, sendo Coffea arabica da Etiópia e Coffea canephora do Congo. Atualmente, o café arábica é cultivado em muitas partes do mundo: nas Américas Central e do Sul, na África do Sul e no leste da Ásia; e o café conhecido mundialmente como café robusta, Coffea canephora, é cultivado na África Ocidental e Central, no sudeste da Ásia e em algumas regiões das Américas, com destaque para o Brasil (ECCARDI; SANDALJ, 2002). Essa última espécie, de ampla distribuição geográfica, é adaptada a regiões quentes e úmidas, e em áreas baixas da floresta tropical (CHARRIER; BERTHAUD, 1985). No Brasil, é cultivado em regiões com menor altitude, normalmente abaixo de 500 m, e temperatura mais elevada, com média anual entre 22º e 26ºC (MATIELLO, 1991). Na literatura, são citadas muitas espécies de café pertencentes ao gênero Coffea, sendo a produção comercial da cultura no mundo quase que exclusivamente relacionada a essas duas espécies, Coffea arabica e Coffea canephora. As demais espécies como Coffea liberica, Coffea recemosa, Coffea dewevrei, Coffea eugenoides, Coffea congensis, Coffea stenophylla, entre outras, são de grande importância nos programas de hibridação e de melhoramento genético, para transferência de alelos responsáveis por características agronômicas desejáveis, relacionadas principalmente à tolerância à seca e resistência a pragas e doenças, para as duas espécies produzidas comercialmente (CARVALHO, 1946; KRUG; CARVALHO, 1951). Coffea can... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Café Conilon; Espírito Santo (Estado). |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/706/1/livro2007cafeconilon3.pdf
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Marc: |
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